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“……A Pessoa que Atrapalhava a Sua Vida……"



    Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

    No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

    - Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?

    - Ainda bem que esse infeliz morreu !

    Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, ...
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Dê um final para a história, no espaço dos comentários.... e aguarde o final de Luís Fernando Veríssimo na próxima semana.
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Lucas conhece o texto de L.F. Veríssimo e o finalizou:
Quando aproximavam-se do caixão, os funcionários encontravam um espelho que refletia sua própria imagem, e, desta feita, percebiam que a única pessoa que poderia atrapalhar sua vida na empresa eram eles mesmos.
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Amora.doce é criativa. Vejam como finalizou a história:
Ao lado do caixão havia uma urna, uma caneta e muitos papéis cortadinhos em branco, com um aviso ao lado: "Anote aqui todos os seus aborrecimentos do passado, experiências sociais desagradáveis, qualquer tipo de frustração que já teve, expectativas não realizadas, possíveis esperanças e coloque na urna. Seus sonhos frustrados serão brevemente enterrados; seus sonhos possíveis, buscaremos juntos realizá-los...seu desejo de uma convivência harmoniosa vai concretizar-se daqui para a frente. O seu momento bom chegou e não olhe para trás..."

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O final criado por Adele:
Lá estava o Fulano, esticadinho, mortinho da silva. Agora não iria mais invejar os colegas, boicotar o trabalho alheio, falar mal deles para os outros funcionários e chefes, torcer contra os avanços da empresa, nem se recusar a trabalhar em equipe... Adeus Fulano, já vai tarde!

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O final dado pelo autor:
...engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."
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Ainda sobre Luís Fernando Veríssimo:

Nascido em Porto Alegre, Luís Fernando viveu parte de sua infância e adolescência nos Estados Unidos, com a família, em função de compromissos profissionais assumidos por seu pai - professor na Universidade de Berkeley(1943-1945) e diretor cultural da União Pan-americana em Washington (1953-1956). Como consequência disso, cursou parte do primário em San Francisco e Los Angeles, e concluiu o secundário na Roosevelt High School, de Washington. Aos 14 anos produziu, com a irmã Clarissa e um primo, um jornal periódico com notícias da família, que era pendurado no banheiro de casa e se chamava "O Patentino" (patente é como é conhecida a privada no Rio Grande do Sul).
No período em que viveu em Washington, Verissimo desenvolveu sua paixão pelo jazz, tendo começado a estudar saxofone e, em frequentes viagens a Nova York, assistido a espetáculos dos maiores músicos da época, inclusive Charlie Parker e Dizzy Gillespie.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Luis_Fernando_Verissimo
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                                  por Adele         

3 comentários:

  1. Quando aproximavam-se do caixão, os funcionários encontravam um espelho que refletia sua própria imagem, e, desta feita, percebiam que a única pessoa que poderia atrapalhar sua vida na empresa eram eles mesmos.

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  2. Ao lado do caixão havia uma urna, uma caneta e muitos papéis cortadinhos em branco, com um aviso ao lado: "Anote aqui todos os seus aborrecimentos do passado, experiências sociais desagradáveis, qualquer tipo de frustração que já teve, expectativas não realizadas, possíveis esperanças e coloque na urna. Seus sonhos frustrados serão brevemente enterrados; seus sonhos possíveis, buscaremos juntos realizá-los...seu desejo de uma convivência harmoniosa vai concretizar-se daqui para a frente. O seu momento bom chegou e não lhe para trás..."

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  3. Lá estava o Fulano, esticadinho, mortinho da silva. Agora não iria mais invejar os colegas, boicotar o trabalho alheio, falar mal deles para os outros funcionários e chefes, torcer contra os avanços da empresa, nem se recusar a trabalhar em equipe... Adeus Fulano, já vai tarde!

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