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Leda lê



“Já pensou que a namorada do seu melhor amigo pode não existir? E que aquela pessoa  que todo dia posta uma foto em uma festa ou em um jantar com os amigos pode não ser tão feliz assim? Seja nas relações amorosas, no trabalho , na família ou nas amizades, a manipulação sobre informações de nossas próprias vidas é cada vez mais comum.”
Na vida real, apagar literalmente a própria identidade e adotar outra biografia pode não ser tão fácil como para personagens da literatura. E no mundo virtual, isso não é  difícil.  Basta recorrer ao Photoshop  ou  às  redes sociais em que, muitas vezes, os internautas são outras pessoas vivendo de forma diferente do mundo real.
“Muito mais antiga que o Photoshop, a manipulação não está presente apenas na fotografia, e sim em qualquer forma de expressão artística, instituindo um universo próprio a partir do modelo original, no qual realidade e ilusão, verdade e mentira se misturam.”
Interessantes os artigos de Adriana Marcolini (O Fake é Pop)  e Alexandre Agabiti  Fernandes (Mimese e Simulacro) na seção Capa, da Revista da Cultura, edição 68, de março de 2013, que se encontra na Minibiblioteca do Mercado Municipal. 
 Valeu a indicação, Ilza!
                                                                                                                        Postado por Adele
                                                                                                          

2 comentários:

  1. Sua postagem nos leva a pensar sobre as mudanças que a Internet começa a trazer para a sociedade, o relacionamento entre as pessoas e o relacionamento com o nosso próprio ser interior. Tudo já está sofrendo uma profunda alteração e precisamos tomar conhecimento dos fatos, para não sermos manipulados ou simplesmente inconscientes do que ocorre. Grande tarefa que se impõe não somente aos filósofos, mas a todos nós!

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  2. Diante de tudo isso surgem muitas dúvidas, dentre elas: será que posso crer no que meus olhos veem ou ainda no que urnas eletrônicas apontam?!

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